Como diferenciar Influenza e COVID-19 e se prevenir das doenças típica de verão

O clínico Dr. Márcio Lima, do Hospital da Luz, dá orientações para que a estação mais quente do ano seja aproveitada com saúde

São Paulo, SP (dezembro de 2021) – O verão se aproxima e é importante saber se prevenir das doenças e enfermidades típicas da estação, como as transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti (dengue, zika, chikungunya), conjuntivite, intoxicação alimentar, doenças dermatológicas (como micoses de pele e de unha), queimaduras de sol e desidratação. Este ano, ainda há um surto de influenza em São Paulo e a pandemia da COVID-19, que ainda não acabou. Médico da unidade de internação dos Hospital da Luz, na Vila Mariana, o clínico geral Dr. Márcio Lima alerta que é necessário se redobrar os cuidados com as doenças respiratórias.

“Estamos com um surto de influenza atípico, em uma época do ano que normalmente ele não ocorre. É preciso reforçar os cuidados, como manter as mãos higienizadas, usar máscaras, evitar aglomerações, se vacinar contra a influenza. Basicamente, tudo que impede a proliferação da COVID-19 também atua contra a influenza”, destaca o médico.

Os sintomas da COVID-19 e da influenza são parecidos. Mas alguns são mais frequentes em uma das doenças, o que pode ajudar na identificação e diagnóstico, como a anosmia, a perda do olfato, que até pode acontecer em um caso de influenza, mas é bem mais recorrente nos de COVID-19. “O ideal, sempre, ao surgirem os sintomas, é se isolar e, em caso de agravamento, realizar teste de identificação da doença. Também é importante nunca se automedicar, só tomar remédios após atendimento médico. Outra orientação é se manter hidratado.  Caso sinta falta de ar, procure por assistência médica. Mas quem está apenas espirrando ou com tosse não deve procurar por uma emergência”, ressalta o clínico geral.

A seguir, o médico do Hospital da Luz passa orientações de prevenção para as doenças típicas do verão:

  • Transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti (dengue, zika, chikungunya): procure coibir o vetor, o mosquito Aedes Aegypti. Use repelente e evite o acúmulo de água limpa e parada, como ao deixar caixas d’água abertas ou piscinas com água sem tratamento. E procure se manter hidratado, dica  importante para combater  todas as viroses.
  • Conjuntivite: não compartilhe óculos escuros, toalhas, instrumentos de aplicação de maquiagem e fronhas de travesseiros. Também lavar as mãos frequentemente, uma dica contra toda doença contagiosa e a conjuntivite é uma delas
  • Intoxicação alimentar: o aumento das temperaturas torna os alimentos mais perecíveis. É fundamental guardá-los de forma correta e evitar alimentação na rua, em especial de itens expostos ao Sol.  
  • Doenças dermatológicas, como micoses de pele e de unha: evite compartilhar itens de higiene pessoal e procure secar muito bem o corpo após o banho, em especial as dobras e os espaços entre os dedos. Não compartilhe alicates, tesouras e outros materiais de cuidados das unhas.
  • Queimaduras de Sol: use sempre protetor solar e o reaplique durante o dia. E evite se expor ao Sol nos horários de maior incidência de raios UVA e UVB, entre 10h e 16h.
  • Desidratação: evite se expor ao Sol entre 10h e 16h e procure estar sempre hidratado. Importante: bebidas alcoólicas não hidratam, pelo contrário. Ao beber uma cerveja, tome outra bebida, não alcoólica, para minimizar o risco de desidratação.